Santo Antonio de Pádua, nascido em Lisboa Portugal de família nobre, abandonou a opulência e se tornou franciscano. Nesta opção de vida mudou de nome, de Fernando passou a Antônio, quis ser missionário e em viajem pelo mar naufragou nas costas da Itália fixando-se posteriormente em Pádua.

 Em vida foi pregador dos papas, Doutor da igreja, teologicamente ninguém o superou, autor de milagres em vida tamanha sua fé.

A santidade, a pregação, a fé e os milagres de Antônio ficaram tão conhecidos que o papa Gregório IX o canonizou antes de um ano, após a sua morte. Fato inédito em Roma.

O Papa Pio XII declarou Antônio como o Doutor da igreja, o Papa Leão XIII declarou Antônio como o Santo de todo o mundo.

Sua popularidade varreu todos os recantos da terra, e em 1956 chegaram este seus fieis devotos a uma aldeia agreste e bravia que mais tarde se chamaria Dois Vizinhos.

Dois Vizinhos não era ainda município, em 1959 a pequena Capela da então Praça Ademar da Costa Machado, hoje Praça Ari Jaime Muller, era elevada a condição de Paróquia de Santo Antônio de Pádua.

Assim Santo Antônio chegou a Dois Vizinhos, antes do primeiro prefeito, do primeiro vereador, do primeiro delegado, juiz, promotor, médico ou professor.

Santo Antônio é nossa origem, nosso ponto de partida, nosso padroeiro, nossa marca registrada, nossa pedra angular, uma espécie de nosso tudo.

Das chances de casar e das coisas perdidas, para achar a Santo Antônio vamos invocar.

Junho mês do padroeiro celebramos os 53 anos da Paróquia Santo Antônio, 53 anos anunciando e vivenciando a boa nova de Jesus Cristo, entre lágrimas e sorrisos, entre divisão e comunhão, entre desanimo e perseverança, com muita fé fomos escrevendo a historia do povo de Dois Vizinhos.

Levamos a fé desse Santo, tão Santo, que de sua boca só saíram mensagens positivas e construtivas, a tal ponto que sua língua continua intacta e incorrupta na catedral de Pádua, na Itália.

Por isso e por tudo Santo Antônio Rogai por nós!

Fonte: Livro História dos 40 anos da Paróquia Santo Antônio de Páuda - Escrito por Valdir Luiz Pagnoncelli